A tecnologia vem assumindo um grande lugar junto da população mundial. Diariamente, observa-se influência em todos os setores da economia e em todas as classes sociais, levando-nos a imaginar qual será o próximo passo. A comunicação, pela sua própria realidade, já é moderna, “de ponta”, pois trabalha sempre com o novo, e se não for novo, tem que dar uma roupagem nova para atingir um público novo, e para isso tem que estar sempre preparada para trabalhar com novos processos que a tecnologia apresenta.
Hoje, começa-se a falar de Cross Media, com representações interessantes dentro de uma camada vanguardista da sociedade, levando então ao problema central desse artigo, o que é Cross Media? Como ele funciona? Não seria um nome novo para Mix de marketing?
Diante dessas questões, esse artigo tem por objetivo central definir o que é Cross Media, e como objetivos específicos verificar como funciona, qual a área de atuação, que tipo de produto ou serviço e a que público destina, e qual a sua viabilidade no contexto brasileiro com a eminência da inclusão da TV digital no nosso país.Para esse artigo, utilizou-se como metodologia a análise de autores especializados em marketing, promoção de produtos e eventos, como Dizard Jr., Kotler e Armstrong. Giaglia, Sant’Anna, Hoyle Jr. Para corroborar a teoria analisada, realizou-se um estudo de caso com uma revista de generalidades vanguardista que utiliza o Cross Media como estratégia de promoção.
NOVAS PERSPECTIVAS PARA PROMOÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS Diariamente, o indivíduo se encontra envolvido por uma infinidade de produtos e marcas que consciente ou inconscientemente foi adquirido pelo poder da persuasão do marketing.
Mas o que é marketing? Kotler e Armstrong (1991, p. 2) afirmam que marketing é mais do que vender, mesmo com a falsa idéia colocada pelo cotidiano onde, “todos os dias somos bombardeados com comerciais de televisão, anúncios em jornais, malas-diretas e telefonemas de vendas”, destacando que há sempre alguém nos oferecendo alguma coisa, agregada de vantagens e de status. Sant’Anna (1998, p. 19) corrobora com a afirmação de Kotler e Armstrong e ainda define como funções de marketing:
a) funções de troca: compra e venda;
b) suprimento físico: transporte e armazenagem;
c) facilitadoras: financiamento, riscos, pesquisa, padronização e classificação. Essas funções têm como objetivo a orientação quanto à política de marketing a ser adotada pela organização propiciando a análise mais completa quanto ao “produto, o mercado, as compras, as vendas, os suprimentos físicos, os serviços, a propaganda, a promoção de vendas e as relações públicas”. Portanto, pode-se conceituar marketing como “o processo pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que precisam e desejam através da troca de produtos e valores” (KOTLER; ARMSTRONG, 1991, p. 5).
Para que o marketing alcance os seus propósitos é necessário que haja um planejamento estratégico no qual a missão, os objetivos e metas da organização devam estar presentes e de maneira bem definida. O planejamento sirva de guia para melhor composição dos produtos, serviços e negócios que constituem a organização, e assim, com o seu posicionamento mercadológico definido, em busca do desenvolvimento do Mix de marketing.
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